Postado por Fabiano Venancio – Uma profecia medieval, atribuída a São Malaquias, indica que o papa Francisco pode ser um dos últimos da Igreja Católica, antes da destruição de Roma e do Juízo Final. O papa morreu por AVC e insuficiência cardíaca, no Vaticano.
O que é a Profecia dos Papas? – A autoria da profecia é atribuída a Malaquias de Armagh, um monge e arcebispo irlandês. Acredita-se que as previsões foram escritas em 1139, durante uma estadia de um mês do religioso em Roma, onde teria tido uma visão mística dos futuros papas, registrando suas profecias em uma lista. (Leia mais abaixo)
O texto, no entanto, só se tornou de conhecimento público em 1595. Neste ano, as revelações de São Malaquias foram inseridas no livro Lignum Vitae, do monge beneditino Arnold de Wyon.
A profecia atribui frases em latim a cada papa. Os dísticos, como são chamadas as frases codificadas, foram dados a 112 pontífices, desde Celestino 2º (eleito em 1143) até Pedro 2º, que seria o último papa da Igreja Católica. Os lemas curtos descreveriam cada um dos bispos de Roma. (Leia mais abaixo)
O último papa – O elemento mais intrigante da Profecia dos Papas é que a lista termina com um último pontífice. Segundo a revelação de São Malaquias, o papa seria chamado de Pedro 2º e está ligado ao seguinte dístico:
Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano, que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações; e, terminadas estas, a cidade das sete colinas será destruída, e o tremendo Juiz julgará seu povo. Fim. (Leia mais abaixo)
“Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana, reinará Pedro, o Romano, que apascentará suas ovelhas entre muitas tribulações; e, terminadas estas, a cidade das sete colinas será destruída, e o tremendo Juiz julgará seu povo. Fim”
É importante notar que os papas evitam o nome “Pedro”. Isso acontece em respeito a São Pedro, considerado o primeiro papa da Igreja Católica, e para não reivindicar simbolicamente seu papel único. (Leia mais abaixo)
A contagem dos dísticos da lista indica que Francisco seria o penúltimo papa. Segundo essa interpretação, após João Paulo 2º (“De labore solis”), haveria apenas mais três papas até o fim dos tempos.
1 – Bento 16 (“Gloria Olivae”); 2 – Francisco (“In persecutione extrema S.R.E. sedebit”); 3- E um último papa, Pedro 2º, que seria o derradeiro antes do fim do mundo. (Leia mais abaixo)
A ligação de Francisco ao seu dístico, assim como em outros casos, é vaga. A frase, “Durante a última perseguição à Sagrada Igreja Romana, ele sentará” em latim, é atribuída ao papa pois ele passou a usar uma cadeira de rodas nos últimos anos.
A contagem da lista, no entanto, deixa margem para outras interpretações. Todos os primeiros 111 papas são descritos com frases curtas e enigmáticas. O 112º papa, “Petrus Romanus”, aparece de forma diferente, com uma descrição mais longa e detalhada sobre o fim dos tempos. Por isso, acredita-se que não há distinção entre os dois últimos. (Leia mais abaixo)
A partir dessa interpretação, seria Francisco o último papa. Segundo essa análise, o papa argentino pode ser simbolicamente relacionado a “Pedro” porque São Francisco de Assis, de quem o papa “emprestou” o nome, se chamava Giovanni di “Pietro” di Bernardone.
Fonte: UOL