‘Fernandos em busca de Pessoa’ no Teatro de Bolso

Espetáculo terá temporada de duas semanas, sendo apresentado de 25 a 27 de outubro e de 1° a 3 de novembro, sempre às 20h

Foto: Divulgação.

O Teatro de Bolso Procópio Ferreira receberá, a partir deste final de semana, a primeira temporada do espetáculo “‘Fernandos’ em busca de Pessoa”, da dramaturga campista Arlete Sendra, com direção de Fernando Rossi. As apresentações acontecerão entre a próxima sexta-feira (25) e domingo (27), sempre às 20h, com nova sequência de sessões entre os dias 1° e 3 de novembro. Os ingressos custam R$ 20 (meia) e R$ 40 (inteira) e estão à venda AQUI e na bilheteria do teatro, uma hora antes de cada sessão. A montagem tem classificação 16 anos. O evento tem o apoio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL).(leia mais abaixo)

 

E se, diante de tamanha autonomia frente ao escritor, os três heterônimos mais conhecidos, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, resolvessem travar um acerto de contas com Fenando Pessoa? Esse é o ponto central do espetáculo “‘Fernandos’ em busca de Pessoa”.(leia mais abaixo)

 

Estrelado por Alexandre Ferram, Gaya Paz, Joilson Bessa, Rachel Fernandes e Thiago Eugênio, o espetáculo tem produção do Estúdio Gente é pra Brilhar e não pra Morrer de Fome. A peça tem iluminação de Marco Antônio Almeida; som e projeções de Nathan Silva; cenografia de Vanderlei Machado; maquiagem de Phellipe Rangel; fotografia de Patrícia Bueno; design Lili Oliveira; e estética e visagismo do Estúdio Gente.(leia mais abaixo)

 

Para conceber seu projeto lítero-teatral, Arlete Sendra mergulhou em biografias de Fernando Pessoa, obras do autor e de seus heterônimos, para construir uma dramaturgia que parte do encontro entre Pessoa e suas criações, atravessa questões da vida pessoal do escritor e chega ao conflito do poeta acerca de sua própria identidade, inclusive a sexual.(leia mais abaixo)

 

“A peça coloca em cena os múltiplos ‘eus’ que compõem nosso eu em singular pluralização. Trazendo Ofélia para compor nosso viver de cada dia, Fernando Pessoa nos mostra o paradoxo de nossa singularidade. E a equivocidade do amor. Esta montagem é mais um diálogo com Campos, com as plurais linguagens culturais que vestem nossa arte. Ela traz a assinatura de Rossi e dos heterônimos de Pessoa, além de Ofélia em equívocos do amor”, detalha Arlete Sendra.(leia mais abaixo)

 

Diretor da montagem, Fernando Rossi promete surpreender o público. “A expectativa e grande, por parte de todos envolvidos. Mergulhar no universo do poeta Fernando Pessoa tem sido um desafio prazeroso. Esperamos que o público também receba, com carinho, mais essa pérola ofertada por Arlete Sendra aos seus 90 anos”, destaca.

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