Esposa de pastor que morreu com suspeita de dengue hemorrágica relata sofrimento

Pastor Elizeu Souza, da Assembleia de Deus Madureira na Baixada Campista, morreu após quadro de febre e vomitar sangue

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O pastor evangélico Elizeu Souza, de 64 anos, morreu no último sábado (16), no Hospital São José, na Baixada Campista. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por dengue hemorrágica. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município emitiu nota sobre o caso. O Campos 24 Horas conversou por telefone com Juliana, esposa do pastor e que também atua na igreja como Missionária. Ela relata o sofrimento vivido pelo pastor e explicou como tudo aconteceu. (Leia mais abaixo)

 

Segundo Juliana, o primeiro sintoma foi de febre e apareceu na quarta-feira, dia 13. Após 48h, já na tarde de sexta-feira, ele vomitava e evacuava sangue. “Era um sangue preto, como borra de café”, relatou Juliana, que acrescentou: “Ele passou por maus momentos em casa durante a noite”.  (Leia mais abaixo)

 

Já madrugada de sábado (16), o pastor foi levado por familiares para o Hospital São José, onde o quadro piorou. “Eles tiveram dificuldade para fazer a coleta de sangue.  A enfermeira só conseguiu fazer a coleta no pescoço dele, parecia que as veias tinham secado”, disse.(Leia mais abaixo)

 

Ela contou ainda que fez contato com o pastor e vereador Marcos Elias, a fim de conseguir transferir seu marido para uma UTI. Mas, Elizeu acabou sendo colocado na Unidade de Pacientes Graves (UPG) do Hospital São José, onde não resistiu e morreu.(Leia mais abaixo)

 

O sepultamento aconteceu neste domingo (17), no cemitério de Goitacazes. Elizeu era pastor da Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Donana, na Baixada Campista, onde também era proprietário de uma barbearia. Era natural do Rio de Janeiro, mas estava em Campos há cerca de 20 anos.(Leia mais abaixo)

 

NOTA – A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou ao Campos 24 Horas que, até o momento, não há óbito por dengue confirmado na cidade. A pasta recebeu, durante o final de semana, a notificação de um paciente de 64 anos que foi a óbito por suspeita de dengue grave e iniciou a investigação. Ele havia dado entrada no Hospital São José (HSJ), no último dia 16, e foi a óbito no mesmo dia. Amostras para exames laboratoriais serão encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (LACEN/RJ).  

 

É importante esclarecer que o Setor de Vigilância Epidemiológica necessita de um prazo variável de tempo para o encerramento de casos de doenças infecciosas. As variáveis que influenciam nesses casos são realização de exames laboratoriais, alguns extremamente complexos que demandam um tempo maior, tempo para investigação epidemiológica do paciente e possíveis contatos, e, por fim, o contato direto com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) que também colabora com as investigações. Por esses motivos, a resposta muitas vezes não é imediata ou os dados são em tempo real. 

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