Edital Narciza Amália de Literatura tem 24 inscritos

São R$ 50 mil para publicação de dez obras de escritores de São João da Barra com lançamento previsto para a Felisan

Por: Belman de Alvarenga Heitor

Foto: Divulgação.

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A política cultural de literatura em São João da Barra fomenta a publicação de livros de escritores locais. Sob a gestão da Secretaria Municipal de Cultura, o Edital Narciza Amália de Literatura teve 24 inscrições classificadas para análise técnica dos pareceristas, promovendo um aumento considerável, já que na primeira edição houve 14 participações.

Os pareceristas têm até o dia 21 de maio para analisar tecnicamente as inscrições dentro da categoria artístico-histórico-literário com obras centradas no universo das artes em suas diversas linguagens e demais manifestações socioculturais, inclusive ficção, e também na categoria científica com obras de divulgação de conhecimentos científicos.

A Secretaria destina o valor de R$ 50 mil que contemplará dez obras no valor de cinco mil reais cada uma. O edital prevê pontos de bonificação para as obras que estiverem inseridas em quesitos específicos, como forma de inclusão, fomento às minorias e desenvolvimentos das políticas afirmativas, além de incentivar obras com temática sustentável, inéditas e autores estreantes.

Os critérios analisados na categoria artístico-histórico-literário são relevância sociocultural, originalidade, desenvoltura textual e qualidade da obra, enquanto no viés acadêmico os pareceristas levarão em consideração relevância, originalidade, clareza e objetividade, além da qualidade acadêmica do texto.

A previsão para o lançamento das dez vencedoras é durante a 3ª Festa Literária Sanjoanense (Felisan) que acontece entre os dias 17 e 23 de agosto, no Ginásio Municipal de Eventos Esportivos e Culturais Arlindo Aquino.

De acordo com o secretário de Cultura, Gil Miranda, um dos movimentos mais impactantes no município foi o segmento da literatura com a criação da festa literária, o acesso dos alunos ao vale-livro e a publicação de livros de autores locais. “A gente sente um clima diferenciado e como as pessoas estão buscando novamente o livro como ferramenta de desenvolvimento humano, intelectual e social”, comemora.

Foto: Divulgação.

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