Ditadura militar: MPF lança documentário ‘Para Não Esquecer’

Produção traz depoimentos de procuradores que atuaram no combate aos crimes da ditadura militar

Foto: Divulgação.

O Ministério Público Federal (MPF) lança oficialmente na próxima segunda-feira (18), às 14h, no auditório da Procuradoria da República no Rio de Janeiro (PR/RJ), o documentário “Para Não Esquecer”, em evento aberto ao público.(Leia mais abaixo)

 

O curta-metragem é fruto de trechos de entrevistas realizadas para a exposição “Justiça de Transição não é Transação: a brutalidade e o jardim”, inaugurada em outubro de 2023, e traz como foco o caso da Guerrilha do Araguaia. No filme, procuradores comentam sobre esse triste capítulo da história brasileira e relatam a atuação institucional para enfrentar esse passado de ditadura.(Leia mais abaixo)

 

Com produção e realização da Comunicação Social do MPF, em parceria com a Procuradoria da República no Rio, o documentário traz também depoimentos de artistas que sofreram com a repressão em 1968 e 1969, como foi esse período vivido pela sociedade brasileira com graves violações aos direitos humanos e qual o caminho para que isso nunca mais volte a acontecer.(Leia mais abaixo)

 

Justiça de Transição

“Durante a ditadura militar, foram praticados inúmeros crimes acobertados pelo próprio Estado. Muitos deles, jamais conseguiremos desvendar o que realmente aconteceu e muito menos os respectivos criminosos. Isso porque em um período de repressão, não existe liberdade, não existe informação”, destaca a procuradora da República Fabiana Schneider, curadora da exposição.(Leia mais abaixo)

 

Fabiana Schneider explica que a atuação do Grupo de Trabalho Justiça de Transição do MPF reescreve histórias que estavam acobertadas pelas “grades farpadas da ditadura”. Uma pequena, mas relevante parte desse trabalho é apresentado no documentário “Para Não Esquecer”.(Leia mais abaixo)

 

“Queremos apresentar ao público o que as investigações alcançaram, para que todas as gerações jamais esqueçam o que aconteceu. Construir memória é um dos caminhos para que a gente nunca se esqueça”, conclui.(Leia mais abaixo)

 

Foram convidados para o evento o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os procuradores da República Marlon Weichert, Eugênia Gonzaga e Antonio Cabral, entre outras autoridades, artistas e servidores.

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