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Censo de Transtornos Neurológicos da Infância já conta com mais 2.600 cadastrados

A estratégia do Censo é quantificar o número de pessoas com Transtorno Espectr o Autista (TEA) e demais transtornos do neurodesenvolvimento com dados sociodemográficos

Foto: César Ferreira/Secom.

O Censo de Transtornos Neurológicos da Infância é a primeira etapa que está sendo realizada pela Secretaria de Saúde para a realização do programa NeuroAção. Até o momento, foram registradas um total de 2.604 pessoas cadastradas. A estratégia do Censo é quantificar, com dados sociodemográficos, o número de pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA) e demais transtornos do neurodesenvolvimento.(Leia mais abaixo)

O cadastramento pode ser feito AQUI, no site da Prefeitura. A diretora de Auditoria, Controle e Avaliação (DACA), Bruna Araújo, explicou o objetivo do Censo. “A intenção é separar os pacientes por patologia, faixa etária e geograficamente, para poder identificar onde tem um maior número de incidência de pacientes portadores de transtorno ou alguma síndrome,para que o nosso planejamento da oferta de serviço esteja diretamente ligado à proximidade da residência das pessoas”, disse Bruna.(Leia mais abaixo)

Bruna também falou sobre a importância do cadastramento. “É essencial que todos os pais e responsáveis de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, que necessitam de algum tipo de terapia ou da avaliação de um neurologista, inscrevam seus filhos no censo para que possamos convocar esses pacientes para realização da triagem, definição de diagnóstico e emissão de laudo, para continuidade do tratamento”, explicou a diretora.(Leia mais abaixo)

A dona de casa, Ana Paula Batista, de 35 anos, inscreveu a filha Mirella Batista, de 5 anos, no censo. “Inscrevi minha filha após encontrar essa iniciativa nas redes sociais. Como mãe de uma criança autista de suporte nível 2 e não verbal, sei o quão alto é o custo do tratamento. Meu desejo é proporcionar a ela oportunidades de desenvolvimento e ajudá-la a aprender habilidades simples, como qualquer outra criança. Estou esperançosa de que o censo possa nos direcionar para os recursos e apoio de que ela precisa.”

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