Casa de Passagem: Assistido volta ao convívio familiar

Mateus Freitas, de 25 anos, estava acolhido há sete meses no equipamento, onde refez os documentos, participou de cursos e oficinas

Cumprindo o papel de realizar a reinserção social e familiar dos seus assistidos, a Casa de Passagem, equipamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social (SMDHS), promoveu o retorno do jovem Mateus Freitas, de 25 anos, ao convívio da sua família. Ele, que estava no local há sete meses, voltou a morar com a avó nesta semana. A Casa de Passagem é um dos quatro abrigos do município. São disponibilizadas 36 vagas, entre adultos ou grupos familiares, com ou sem crianças, que se encontram em situação de rua.(Leia mais abaixo)

 

Mateus, que é uma Pessoa com Deficiência (PCD), estava dormindo em um imóvel abandonado depois que a sua avó, sua única familiar, precisou ser internada após um problema de saúde. Ele é assistido da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Campos, que percebeu a situação em que ele se encontrava. Assim, a instituição acionou o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP), que realiza abordagens diariamente a pessoas em situação de rua pela cidade, e que o encaminhou para a Casa de Passagem.(Leia mais abaixo)

 

“Ele estava em vulnerabilidade, chegando sujo e emagrecido na APAE, que solicitou que o CentroPop verificasse a situação. Como agora, graças a Deus, a avó dele se restabeleceu, ela pôde acolhê-lo novamente”, explicou a coordenadora da Casa de Passagem, Rose Pereira.(Leia mais abaixo)

 

Durante o período em que ficou na Casa de Passagem, Mateus participou de diversas atividades oferecidas pelo equipamento e também pela SMDHS, como curso de barbeiro, oficina de biscoitos e aulas de artesanato. A Casa de Passagem ainda o encaminhou para retirada de nova documentação pessoal, serviços de saúde, além de inserção no Benefício de Prestação Continuada (BPC), que é previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS).(Leia mais abaixo)

 

Além da Casa de Passagem, o município conta com outros três abrigos, que, juntos, atendem cerca de 150 pessoas: o Lar Cidadão, Manoel Cartucho e uma Organização da Sociedade Civil (OSC) cofinanciada pela SMDHS. Os acolhidos são encaminhados pelo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (CentroPoP). A permanência no abrigo não é obrigatória, tendo o usuário liberdade de continuar na Casa ou não.

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