Através de uma consulta feita pelo Partido Agir ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a respeito da possibilidade de um terceiro mandato consecutivo ao cargo de prefeito, a Procuradoria Regional Eleitoral emitiu parecer, nesta segunda-feira (19), no qual informa que, mesmo com troca de domicílio eleitoral, há impedimento de políticos nessa situação, como seria o caso da deputada Carla Machado, que foi prefeita por duas vezes consecutivas em São João da Barra, e se colocou como pré-candidata à Prefeitura de Campos para a eleição de outubro próximo. Por outro lado, fontes do Campos 24 Horas informam que a ex-prefeita poderia alegar que seu segundo mandato foi interrompido em São João da Barra, quando se elegeu deputada estadual e, assim, tentar validar sua candidatura à prefeita de Campos. (Leia mais abaixo)
“Quanto ao mérito, a resposta ao questionamento é positiva. O Tribunal Superior Eleitoral consolidou o entendimento no sentido de que não é viável a obtenção de um terceiro mandato consecutivo para o mesmo cargo de prefeito, a partir de uma transferência de domicílio para outro município. Configurou-se, assim, a indesejada figura do “Prefeito itinerante” ou do “Prefeito profissional”, diz o parecer. (Leia mais abaixo)
O partido Agir tem como presidente do diretório de Campos o ex-vereador Tiago Virgílio, do grupo político do ex-governador Anthony Garotinho. (Leia mais abaixo)
A deputada Carla Machado ainda não se manifestou. Ela está entre os principais nomes que figuram como pré-candidatos da oposição à Prefeitura de Campos. (LEIA TAMBÉM / Eleição em Campos: Wladimir, Rodrigo Bacellar e pulverização de candidaturas