Postado por Fabiano Venancio – A tradição se mantém e Campos tem chances de voltar a ter um representante no governo do Estado, visto que o prefeito Wladimir Garotinho (PL) apareceu em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2026, com 5,2%, atrás apenas do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), com 37,2%. Em terceiro vem o ex-prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis (MDB), com 4,8%, seguido do vice-governador Thiago Pampolha (MDB) com 3,3%. O Campos 24 Horas mostra os nomes dos políticos de Campos que ousaram e chegaram ao topo do poder do Estado, como Togo de Barros, Celso Peçanha, Theotônio Ferreira de Araújo, Nilo Peçanha, Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho. (leia mais abaixo)
Outros nomes também foram citados na pesquisa para o governo do Estado no ano que vem, como o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), com 2,5%. A pesquisa do Instituto Prefab Future ouviu 2 mil pessoas entre 08 e 11/02 em várias cidades fluminenses. Dos que responderam à pesquisa, havia 25% de indecisos. Brancos e nulos, 18,6%. (leia mais abaixo)
Caso Wladimir se mantenha candidato até às eleições, a representação política de Campos deverá contar com outro protagonista na corrida pela sucessão estadual: o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil). Bacellar contará, provavelmente, com o apoio do governador Cláudio Castro (PL), cujo governo tem sido alvo de muitas críticas da população, sobretudo na área de segurança. Com Castro no governo, o Rio figura como um dos estados mais violentos do país. Até uma delegacia de polícia foi invadida no último final de semana. (leia mais abaixo)
WLADIMIR ARTICULADOR – Wladimir se destaca também pelo êxito como articulador junto ao governos estadual e federal, fazendo parceiras importantes para Campos. Assim como fez no Rio, Wladimir também estabeleceu parcerias com parlamentares e ministros em Brasília, de onde também trouxe recursos necessários para socorrer Campos quando mais a cidade precisava em face da situação de extrema dificuldade em que encontrou a prefeitura após o governo Rafael Diniz. (leia mais abaixo)
Além de ter promovido o equilíbrio das contas pagando vencimentos e o 13% salário dos servidores em atraso, o prefeito conseguiu implementar obras e realizações importantes como a reconstrução do Hospital Geral de Guarus (HGG) e o camelódromo, além de reabrir o restaurante popular, entre outras. Assim, conseguiu se reeleger em 2024 com mais de 192 mil votos, quase 70% dos sufrágios. (leia mais abaixo)
TRADIÇÃO SE MANTÉM – Políticos de Campos sempre ousaram chegar ao topo do poder do Estado. Desde Nilo Peçanha (em 1914), liderança que saiu de Morro do Coco e que não apenas governou o Estado, mas chegou também à presidência da República. Depois, Togo de Barros, que era presidente da Assembleia Legislativa e assumiu o cargo com a renúncia de Miguel Couto. Togo era natural da Baixada Campista. (leia mais abaixo)
Depois de Togo de Barros ter assumido o Palácio do Ingá, em 1958, foi a vez de Celso Peçanha, em 1961, que ocupou a vaga de Roberto Silveira, morto num acidente aéreo. (leia mais abaixo)
Theotônio Ferreira de Araújo foi outro campista a governar o Estado, em 1966. Era vice governador e acabou por assumir o cargo com a cassação de Badger da Silveira. (leia mais abaixo)
GAROTINHO E ROSINHA – Por fim, já no estado pós fusão, foi a vez de Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho (PMDB) serem os campistas governadores (1999-2006). Assim como seu filho Wladimir, Anthony Garotinho estava cumprindo seu segundo na Prefeitura de Campos, quando fez uma grande articulação junto ao então governador Leonel Brizola, foi candidato e se elegeu governador. (leia mais abaixo)
Com o casal Garotinho no governo estadual, Campos teve muitas ações importantes em áreas como agricultura, social e obras estruturantes. Uma das obras mais marcantes dos Garotinho em Campos é a ponte Leonel Brizola, conhecida como ponte Rosinha.
Fotomontagem: Campos 24 Horas.