Atendimento para mulheres vítimas de violência

CEAM – O equipamento conta com uma equipe multidisciplinar que oferece atendimento psicológico terapêutico, assistência social e orientação jurídica

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Em setembro de 2021, Campos passou a contar com o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista. Desde então, o equipamento tem contribuído para o fortalecimento das mulheres em situação de violência doméstica ou familiar, facilitando a mudança de atitude para o rompimento do ciclo da violência. (Leia mais abaixo)

 

Uma equipe multidisciplinar, segundo a coordenadora do CEAM, Erika Nogueira, oferece atendimento psicológico terapêutico, assistência social e orientação jurídica.

“Em casos extremos, de risco iminente de morte, o acolhimento é feito em casas abrigo, sendo uma em Campos e as demais no Rio de Janeiro”, disse a coordenadora, ressaltando que, assim que a mulher chega ao CEAM, o primeiro atendimento é feito por, no mínimo, duas técnicas, de preferência uma psicóloga e uma assistente social. “Havendo necessidade, acionamos o jurídico para atuar em conjunto”. (Leia mais abaixo)

 

Erika explicou que a maioria das vítimas procura o equipamento de forma voluntária, havendo encaminhamento também pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) e por órgãos públicos, como a Saúde e Educação. “Desde 2021, o número de atendimentos vem aumentando. No início, a gente realizava uma média de 50 atendimentos/mês, e hoje gira em torno de 200 a 300/mês”. (Leia mais abaixo)

 

O crescimento vem sendo registrado também na DEAM, que efetuou 22 prisões no primeiro semestre de 2023 e 78 no mesmo período de 2024. Já o número de atendimentos subiu de 1.393 no primeiro semestre de 2023 para 1.637 em 2024. (Leia mais abaixo)

 

“Nosso maior objetivo é fazer com que essas mulheres se sintam acolhidas e protegidas. Acredito que as muitas ações que realizamos têm resultado na maior conscientização e, consequentemente, no aumento do número de atendimentos”, afirmou Erika. Entre as ações, ela citou a inclusão das assistidas, após análise do serviço social, aos programas de benefícios; capacitação dos profissionais que atuam em hospitais de referência ao enfrentamento à violência contra a mulher; palestras educativas junto às escolas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), por meio do projeto “Maria da Penha vai às escolas”, além de grupo reflexivo para as assistidas na última sexta-feira de cada mês, na sede do CEAM, para o fortalecimento das mulheres. (Leia mais abaixo)

 

Outras parcerias com o IFF e a Faetec, por exemplo, de acordo com a coordenadora, têm possibilitado a realização de cursos para a inserção das mulheres no mercado de trabalho. “É uma oportunidade para aquelas que querem ter autonomia financeira e desejam recomeçar suas vidas”. O Ceam fica na Rua dos Goytacazes, n° 257, no Turfe Clube. No mesmo espaço funciona a Subsecretaria Municipal de Políticas para as Mulheres.

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