A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Pesca estará presente na reunião técnica sobre os estudos de Identificação Geográfica (IG) para o abacaxi da Região Norte Fluminense, que será realizada no dia 12, a partir das 13h30, na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). O projeto, que busca o reconhecimento do IG da espécie Denominação de Origem, pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), tem a coordenação da professora Janie Mendes Jasmim, do Laboratório de Fitotecnia do Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (LFIT/CCTA) da Uenf.(Leia mais abaixo)
O registro de IG é conferido a produtos ou serviços característicos de seu local de origem, que podem ser distinguidos por atributos únicos. Segundo o chefe de Gabinete da Secretaria de Agricultura, Paulo César Santos, o projeto abrange os municípios que concentram a produção regional de abacaxi, que são Campos, São Francisco de Itabapoana (SFI), São João da Barra (SJB) e Quissamã.(Leia mais abaixo)
“O objetivo é fazer com que o abacaxi receba o selo de qualidade do INPI, a exemplo do que aconteceu com a laranja da Região de Tanguá, que engloba os municípios de Tanguá, Rio Bonito, Araruama e Itaboraí. O abacaxi produzido na nossa região possui características únicas, sendo um produto diferenciado”, explicou Paulo César.(Leia mais abaixo)
A partir do reconhecimento, segundo ele, os produtores locais poderão vender o abacaxi com um preço melhor. “A secretaria tem dado total apoio ao projeto, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), fornecendo carro e funcionários para sua execução”, disse. O Norte Fluminense é considerado o quarto produtor nacional de abacaxi em importância, com destaque para São Francisco de Itabapoana.